A Alemanha vai para a sua primeira grande competição após o fim da era Joachim Löw. O desempenho na Copa do Mundo 2018 e na Euro 2021 foi bastante decepcionante e o desgaste parecia muito evidente.
Até por isso, a chegada de Hansi Flick parece ter um objetivo claro: resgatar o DNA da força alemã nas transições. Ser um time capaz de dominar, mas também implacável ao recuperar a bola e acelerar. A ideia é reproduzir o sucesso do treinador no trabalho que fez no Bayern. Afinal, volta a trabalhar com vários jogadores que já conhece bem.
A Alemanha pode não chegar com o status de outros tempos, mas ainda tem muita qualidade. Neuer é uma referência, Kimmich é o grande termômetro da distribuição e Musiala chega como principal aposta de nova sensação da seleção, tendo em vista o nível apresentado em seu clube.
Mas várias perguntas ainda estão no ar. Jogará com 3 zagueiros ou linha de 4? Quem será o escolhido para a lateral direita? Qual será a linha de meias? Thomas Muller, Musiala, Sané, Gnabry, Reus, Hofmann… Todos em tese disputam apenas três vagas.
A lesão de Timo Werner expõe a carência de centroavantes, já que a base da seleção não conta com um 9 de área. Werner e Havertz em tese disputariam a posição, ainda que com outras características. Agora, resta saber se Flick dará mais espaço a algum outro nome.
(0:00) Transição pós-Low
(2:25) As disputas na defesa
(8:36) Kimmich e seu complemento
(11:01) A linha de meias e o 9
(14:06) Estrutura com bola
(15:23) A LD e as transições defensivas
(17:38) Opção com 3 zagueiros
